A economia de Cuba recuperou-se lentamente de uma séria recessão provocada pela retirada dos subsídios da antiga União Soviética (cerca de 4 a 6 bilhões de dólares anuais entre 1989 e 1993), o que representou uma perda de, pelo menos, 35% relação ao pico de seu PIB de então [1], causando sérios problemas de abastecimento e provocando rígidos racionamentos, entre 1989 e 1993, anos de grandes privações para todos, no que foi chamado de "Período Especial". As importações feitas por Cuba caíram de US$ 8,1 bilhões em 1989 para US$ 3,5 bilhões em 1991. Só agora o padrão de vida dos cubanos está retornando aos níveis do final dos anos 80. Apesar disso, o índice de pobreza de Cuba era o sexto menor em 2004 dentre os 102 países em desenvolvimento pesquisados pela a Pnud, organismo da ONU [2]
Cuba, que inicialmente ficou dependendo exclusivamente do turismo, da exportação de charutos e de níquel para sobreviver, desenvolveu um vigoroso setor de saúde que poderá transformar a economia do país. Dados do Ministério da Saúde, indicam que a indústria do turismo (avaliada em US$ 1,8 bilhão) será superada em breve pelas empresas de biotecnologia, de exportações de vacinas e pelo fornecimento de serviços de saúde para outros países.
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